quinta-feira, 25 de março de 2010

TREINAMENTO FUNCIONAL - O segredo está no equilíbrio

O treinamento funcional trabalha grande parte dos músculos do corpo num único exercício, queima muitas calorias e desenvolve a coordenação motora.

O caminho das imensas bolas de vinil rumo às academias começou a ser trilhado em meados da década de 90. Utilizadas originalmente por fisioterapeutas na recuperação de vítimas de lesões musculares e articulares, elas foram incorporadas primeiro às aulas de alongamento. Em seguida, passaram a ser usadas nas aulas mais leves de ginástica localizada. Agora, estão nas salas de musculação. A definição muscular feita com bolas é chamada de treinamento funcional. Um único exercício é capaz de trabalhar a maioria dos músculos do corpo. Não importa o grupo que se priorize, cada série de movimentos sobre a bola mobiliza 70% de toda a musculatura. E mais: 45 minutos de treinamento funcional queimam, em média, 50% mais calorias do que uma sessão de musculação nos moldes tradicionais. O treino fica mais puxado por causa do esforço que o aluno tem de fazer para se equilibrar sobre a bola. Esse tipo de exercício desenvolve ainda a coordenação motora, a postura e, obviamente, o equilíbrio.


TRÍCEPS

Os tradicionais exercícios de flexão trabalham principalmente os tríceps. Quando feitos na bola, eles exigem muito também do abdome. Com as mãos apoiadas no chão, a flexão fica mais fácil. Ainda assim, obriga o aluno a contrair as coxas, os glúteos e a musculatura lombar. Com as mãos apoiadas na bola, o exercício requer mais equilíbrio, o que aumenta o trabalho de todos os músculos do corpo.


EQUILÍBRIO

Algumas das maiores habilidades exploradas pelo treinamento funcional são o equilíbrio e a concentração. Quanto menor o contato do corpo com a bola, maior o grau de dificuldade do exercício. Primeiro, os alunos aprendem a sentar-se na bola. Depois, sentam-se sem colocar os pés no chão. O processo segue até que eles consigam chegar à posição (dificílima), em que apenas uma mão e a parte inferior de uma perna estão apoiadas na bola.




No treinamento funcional, a flexão, por exemplo, deixa de ser apenas um exercício para desenvolver os tríceps e os peitorais. Com as mãos apoiadas na bola – em vez de firmadas no chão –, o aluno tem de manter o corpo inteiro contraído, especialmente o abdome. Do contrário, a bola zanza de um lado para outro. Criado nos Estados Unidos, o treinamento funcional foi desenvolvido inicialmente para a preparação de atletas profissionais. Ele é muito utilizado, por exemplo, pela equipe americana de basquete Chicago Bulls e por vários pilotos de Fórmula 1. Para cumprir todas as etapas, é preciso ter paciência. Primeiro, o aluno aprende a sentar-se na bola. Depois, a permanecer nessa posição sem encostar os pés no chão. O outro passo é ficar de joelhos. O processo segue até que ele consiga realizar posições complicadíssimas, como aquela em que se faz levantamento de peso, de pé sobre a bola. Além das bolas, o treinamento funcional lança mão de outros acessórios, como rampas e extensores de borracha.


COXAS

No exercício de agachamento, a instabilidade gerada pela plataforma faz com que os alunos trabalhem, além da musculatura das coxas, a da região lombar e de outras partes do corpo, como os glúteos. Além disso, para se manter em cima da rampa, é preciso contrair o abdome. O agachamento sobre rampas desenvolve ainda a concentração e a coordenação motora.



PERNAS

Do modo tradicional, o agachamento trabalha sobretudo a coxa da perna que está à frente. Na execução do exercício com a bola, a perna de trás também é trabalhada. Para que a bola não "dance", pé, panturrilha e joelho têm de estar contraídos. Como a perna que está à frente precisa equilibrar o corpo inteiro, ela é mais trabalhada no agachamento com bola do que no exercício tradicional.





PEITORAIS

Normalmente os exercícios no Crossover (aparelho da foto abaixo) trabalham apenas os peitorais. Ao fazer o exercício com a bola, para se equilibrar de joelhos sobre ela o aluno tem de contrair o abdomen, os glúteos e, sobretudo a musculatura interna das coxas. Para os iniciantes a posição ideal sobre a bola é a sentada, que tem o grau de dificuldade menor.



ABDOMEN

Diferentemente do abdominal tradicional, o que é feito sobre a bola não condiciona apenas os músculos abdominais. Ele também trabalha as coxas e os glúteos. Além de exigir um esforço maior de todo o corpo, a bola protege a lombar de lesões – muito freqüentes nos abdominais feitos no chão. O exercício da foto destina-se ao condicionamento dos músculos inferiores e superiores do abdomen.





(Matéria publicada na revista ISTO É)

terça-feira, 9 de março de 2010

AURICULOTERAPIA

É um recurso importante na Medicina Oriental, que previne e trata desequilíbrios energéticos e patologias, através de estímulos em pontos da orelha, conquistando o equilíbrio geral Corpo-Mente.

Baseia-se no princípio energético de que em cada parte do nosso corpo encontramos a imagem energética do todo corporal. Cada orelha tem pontos de reflexo que correspondem a todos os órgãos e funções do corpo.

Quando se efetua a sensibilização desses pontos por agulhas, sementes ou esferas, o cérebro recebe um impulso que desencadeia uma série de fenômenos físicos relacionados com a área do corpo estimulada produzindo o efeito esperado.

O uso da Auriculoterapia é compatível com todas as demais formas de tratamento, não tendo efeitos colaterais. É indicada para tratamento de:
- Diabetes
- Distúrbios Endócrinos (hormonais)
- Distúrbios Osteomioarticulares
- Labirintite
- Tendinite
- Stress
- Ansiedade
- Obesidade
- TPM
- Vícios
- entre outros