terça-feira, 17 de julho de 2012

Pausas durante esforços repetitivos ajudam a prevenir tendinite e bursite

Pequenos hábitos do dia a dia como torcer um pano, levantar objetos, digitar ou até mesmo usar o celular podem causar bursite e tendinite. 
Para evitar esses problemas, é importante movimentar-se da maneira correta e saudável, como mostrou a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luso.

É preciso cuidado também ao realizar movimentos repetitivos. Eles exigem pausas prolongadas, ou seja, é importante parar a cada hora e realizá-los da maneira correta. Para prevenir, é importante também beber muito líquido, o que ajuda a preservar as articulações. Aquecer os músculos e fortalecê-los com exercícios físicos também ajuda na prevenção.

Como mostrou o ortopedista Luiz Batata, a bursite é uma inflamação nas bursas, “bolsinhas” que protegem não só as extremidades ósseas dos ombros, mas também de outras partes do corpo como os cotovelos, joelhos e quadris.

Ao sobrecarregar o ombro com peso, pode inflamar a articulação, o que pode causar tanto bursite como a tendinite, que é uma inflamação nos tendões, que são as estruturas que ligam os músculos aos ossos.

As dores das duas inflamações são parecidas e uma pode causar a outra. Mas é importante saber que ambas podem ser evitadas, têm tratamento e têm cura.

Traumas, como dormir em um colchão duro, também podem causar problemas. Outros fatores como carregar bolsas e sacolas da maneira errada também oferecem riscos.

Se for impossível evitar carregar muito peso, o ideal é optar por sacolas com as alças mais largas, para distribuírem bem o peso e diminuir a força nas estruturas ósseas. É recomendável também não carregar tudo nas mãos e distribuir o peso pelos braços.

Caso a sacola já esteja mais velha e a alça esteja afinando, a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luso orienta a passar com o ferro a alça para deixá-la larga e não causar problemas.

No caso das mochilas, o correto é usar as duas alças, de preferência alcochoadas, e não apoiá-la em um só ombro para não provocar problemas de postura.

Outro problema apontado pela terapeuta é o uso do celular. O ideal é usar as duas mãos para digitar e não exagerar na repetição dos movimentos. Para falar ao celular, o certo é sempre segurar com uma mão e revezar os braços para evitar a fadiga. Não é ideal segurar o telefone com o ombro porque isso pode causar dores.

A bursite e a tendinite são mais freqüentes nas mulheres de meia idade e em pessoas que repetem sempre os mesmos movimentos.

Segundo o ortopedista Luiz Batata, compressas de água fria são mais efetivas para inflamações de tendão, mas as quentes também ajudam.

Ao contrário do que a maioria pensa, a massagem não ajuda e pode até piorar a inflamação. Uma das formas de tratamento é imobilizar a região. Caso a pessoa sinta dor nas articulações, é importante sempre procurar um médico.

- Maneira correta de torcer o pano é prendê-lo na torneira para não sobrecarregar os pulsos; torcê-lo com as duas mãos pode causar complicações. 

- Distribuir o peso nos braços na hora de carregar sacolas é o jeito correto, segundo a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luso. 

- Segurar a mochila em apenas um ombro pode causar problemas na postura; correto é usar as duas alças. 

- Digitar no celular também pode provocar complicações, então, o recomendado é utilizar as duas mãos e não exagerar nos movimentos.




FONTE: G1 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Conheça os exercícios mais indicados para amenizar a artrite



Dores nas articulações tornam o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável.
Para quem pratica exercícios, as dores nas articulações podem tornar o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável. Por isso, pessoas que sofrem com artrite deixam uma rotina saudável de atividades físicas por não suportar o incômodo. "Acontece que a artrite pode favorecer o aparecimento de outros problemas. Como as articulações ficam mais doloridas, os indivíduos ficam mais propensos ao sedentarismo, que pode causar obesidade, problemas cardíacos e ortopédicos", explica o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.

É importante exercitar-se para manter as articulações saudáveis. Quando o corpo está ativo, as articulações ficam mais flexíveis e tem suas funções motoras preservadas, mesmo com a artrite. Além disso, músculos mais fortes evitam que as juntas se deformem.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é tão simples ignorar a dor e entrar em uma rotina saudável. Isso, na maioria das vezes, é até desaconselhado. "Manter uma região inflamada em constante movimento ou contato, impede que o organismo consiga se recuperar. Fazer exercícios que forçam as articulações durante um processo inflamatório é o mesmo que ficar tirando a casquinha de um machucado. A lesão nunca irá cicatrizar e o desconforto só irá piorar", explica o fisioterapeuta do esporte e de ortopedia, Evaldo Bósio, diretor clínico da Prime, fisioterapia especializada.

Existem vários tipos de artrite, mas os mais comuns são a piogênica aguda e a artrite reumatoide. Para continuar com o corpo em movimento é preciso adaptar a rotina de exercícios de acordo com o tipo de inflamação nas articulações. Tanto o fisiologista quanto o fisioterapeuta ressaltam que é importante o aval de um médico antes de começar a fazer qualquer tipo de atividade, principalmente se a artrite faz parte da sua vida.

Artrite aguda

Quando a artrite é causada por um trauma ou uma lesão, ela é chamada de artrite aguda ou piogênica. As regiões mais afetadas por esse problema são o joelho e o tornozelo. Nessa situação, os exercícios podem esperar até que a inflamação esteja sobre controle. "Depois que o processo inflamatório nas articulações se apresenta em uma fase já assintomática, exercícios que trabalham a musculatura e protegem as articulações já podem ser feitos", explica o fisioterapeuta.

Para manter a musculatura apta a repetir os movimentos do dia a dia, muitos dos exercícios repetem os esforços feitos no cotidiano. "Os exercícios para quem sofre com artrite normalmente não envolvem pesos ou são feitos com carga muito reduzida. É comum treinos que imitam movimento de acelerar um carro ou subir uma escada, por exemplo, para fortalecer os músculos mais usados", diz Evaldo Bósio.

Artrite reumatóide

Nesse caso, o acompanhamento de um médico é ainda mais importante, já que as dores e inflamações são crônicas e causadas por fatores genéticos. "O exercício físico é um coadjuvante no tratamento com remédios. O médico, ao analisar o estado das inflamações nas articulações, pode diagnosticar alguns exercícios que ajudam a diminuir o avanço dos sintomas da doença", explica Raul Santo de Oliveira.

"Por causa das dores comuns na artrite reumatoide, muitos indivíduos deixam de praticar esportes, o que pode trazer malefícios à musculatura a as próprias articulações", diz o fisiologista. É por isso que muitos médicos indicam os exercícios como coadjuvante no tratamento à base de remédios para a artrite.

Entre na piscina

A natação é um ótimo jeito de aumentar o condicionamento das juntas de todo o corpo. "Ela é uma boa escolha, já que trabalha com o fortalecimento de grandes grupos musculares sem causar tensão nas articulações, além de condicionar o sistema cardiovascular", explica o fisiologista Raul Santo.

A hidroginástica também provoca os mesmos benefícios. Como a água amortece os impactos dos pés com o chão, e oferece maior resistência que o ar, a ginástica feita dentro da piscina traz um maior gasto calórico sem prejudicar as articulações.

Exercícios isométricos

Quando os exercícios tradicionais se tornam muito difíceis de serem feitos, os exercícios isométricos são uma maneira alternativa de fortalecer os músculos e proteger as juntas corporais. Esse tipo de exercício consiste em forçar os músculos sem provocar um movimento ou mudança de ângulo nas articulações mais afetadas pela artrite reumatoide. "Eles podem ser feitos com várias intensidades, que é estabelecida de acordo com as limitações e necessidades de cada pessoa", explica o fisiologista Raul Santo.

Um exercício bastante simples, que pode ser feito em casa, se encaixa nessa categoria. "Como a artrite na mão e nos dedos é bastante comum em mulheres, fortalecer os músculos dessa área previne contra dores e até a perda gradual dos movimentos dos dedos. Amarrar os dedos das mãos com um elástico de escritório comum, e fazer força para tentar forçá-lo para fora, trabalha os músculos das mãos e protege as articulações", diz Evaldo Bósio.

Exercícios de baixo impacto

Nesse grupo de atividades físicas estão a caminhada, a dança, subir escadas e pilates. Essa turma de exercícios controla a pressão sanguínea, o colesterol, fortalece o sistema cardiovascular e ainda queimam calorias. Tais benefícios são importantes porque pessoas com artrite reumatoide estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas. Além disso, são exercícios que ajudam a retardar a perda de massa óssea causada pela artrite, diminuindo as chances de osteoporose no futuro.

Tai Chi

Essa técnica oriental pode ajudar os pacientes com artrite a aumentar o alcance de seus movimentos, ficar com mais flexibilidade, tonificar mais os músculos, principalmente das pernas, e proporcionar um melhor equilíbrio corporal. Além disso, ao focar na respiração e na concentração, o Tai Chi ajuda a relaxar e esquecer as dores causadas pela doença.

Saiba dosar o treino

Para todos os esportistas, fica a dica: não adianta exigir mais do que o seu corpo é capaz de suportar. Para quem sofre com a artrite, esse conselho é ainda mais importante. Manter o corpo sempre em atividade impede a recuperação de microlesões que acontecem durante o treino. "O educador físico é a melhor pessoa para dosar o ritmo dos exercícios e as pausas entre eles para atingir um equilíbrio ideal, chamado de supercompensação. Por isso, esse profissional deve saber a gravidade do problema nas articulações para montar um treino que deixem as articulações ativas sem trazer malefícios", diz Raul Santo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pulseiras do Equílibrio, realmente funcionam?


O que jogadores de futebol, ginastas olímpicos, tenistas, skatistas e atletas de outras modalidades tem em comum?

Além de dedicar horas para desenvolver as próprias habilidades, provavelmente, você irá identificar que alguns deles estão usando uma pulseira de silicone. Diferente de outras comercializadas até há alguns anos atrás, que serviam de confirmação na aderência em alguma causa nobre, como o combate ao câncer ou a defesa do meio-ambiente. Hoje a nova pulseira da moda, agora denominada Pulseira de Equilibrio oferece algo que muitos atletas, profissionais ou amadores almejam e que interfere na performance.

O teste mais simples e comum para demonstrar os benefícios da Pulseira de Equilibrio é até interessante. Manter-se em pé apoiado por apenas uma das pernas, com os braços estendidos - imitando um avião - uma outra pessoa aplica força em um dos braços. De inicio sem a pulseira depois com ela, fazendo em seguida o comparativo. E a partir dai se tem as primeiras impressões sobre o "equipamento". E geralmente a experiência é positiva.

Holograma e física quântica

Todos os efeitos segundo os fabricantes se deve à tecnologia presente em um holograma fixado na pulseira. As explicações sobre o funcionamento variam entre "freqüências energéticas que alinham o corpo" e o uso da "física quântica". Ambas as afirmações são contestadas por boa parte dos estudiosos da física e por profissionais responsáveis pela fabricação de hologramas com outros fins.

A teoria da física quântica é complexa, mas ajudou a desenvolver diversos produtos que usamos no nosso cotidiano. Ouvir músicas em CDs é uma delas - que esta até ultrapassada. Já os hologramas, que são impressões feitas com laser e reagem a exposição de luz, são utilizados para garantir a fabricação de um produto por uma determinada empresa.

Psicologia, placebo e moda

Dores crônicas diminuem até desaparecer, jogadores de tênis melhoram a performance no saque e corredores aumentam o ritmo em uma prova e não se sentem cansado. Se as respostas sobre a tecnologia aplicada, até então, não justificam os resultados, o que acontece?

O efeito placebo é conhecido por diversos profissionais da área de saúde. Na pesquisa cientifica é usado para atestar os resultados de algum medicamento. Dois comprimidos, um deles com a substância a ser estudada e outro com um material parecido, geralmente farinha, são ministrados e com isso nota-se os resultados. O interessante nesse tipo de teste é que algumas pessoas relatam resultados com o uso da farinha. A isso damos o nome de Efeito Placebo. Nesse caso o paciente acredita tanto na eficácia do remédio que, dentro de limites restritos, a esperança se transforma em bioquímica.

No esporte, é comum ouvirmos sobre números da sorte, peças de roupa intimas que oferecem proteção e outras coisas. Todas tem em comum além de serem superstição o Efeito Placebo. Não é difícil lembrar de filmes sobre esportes, onde no final se descobre que o "liquido mágico" que o ator/esportista havia ingerido para garantir um resultado nada mais era de que água comum.

A "crença na crença" gera resultados em alguns casos. Você acredita tanto que algo esta te ajudando, que em conseqüência adquire mais confiança, mais concentração e qualquer outra coisa que melhora a sua performance. Até se confirmarem resultados científicos, não podemos confirmar ou garantir os resultados diretos das pulseiras.

O interessante é ser rigoroso com as situações e materiais que podem interferir com a segurança, a sua e a do seus familiares. Com a pulseira você esta garantindo, com certeza, apenas duas coisas: Uma peça da moda que pode ser encontrada até mesmo em jóias de metal e couro; a outra coisa é um bom motivo para conversar sobre o seu esporte predileto.

Por Robson Alves Maciel

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dá para emagrecer dormindo? Sim, é só fazer musculação!!!


Ao pensar em alguma atividade para emagrecer, invariavelmente a corrida, bicicleta, caminhada, ou seja, exercícios aeróbicos, são os primeiros da lista. O que você provavelmente não sabe é que, a longo prazo, o gasto de energia em musculação pode ser superior. E se você está destreinado, os exercícios de força consomem mais energia em menos tempo.

As atividades aeróbicas queimam gordura, mas só após certo tempo. Já os exercícios mais intensos e não tão longos, como a musculação, queimam reservas mais rápidas encontradas no músculo, como o ATP, o glicogênio e a creatina. Por isso, têm a fama de não ajudar no emagrecimento.

No entanto, nas horas posteriores (e mesmo dias depois), o corpo precisa recuperar as reservas energéticas utilizadas no esforço. Além disso, é preciso recuperar as células musculares e aumentar o volume de músculo (hipertrofia) como adaptação ao esforço sofrido. Para tudo isso o corpo utiliza energia, as tão famosas calorias, que vêm em sua maior parte das reservas de gordura. O total gasto durante o treino deve ser visto junto com o que foi gasto nas horas posteriores.

Assim, o total de energia gasta em um treino de musculação com maior intensidade e menor duração pode ser semelhante ao de um treino aeróbio mais longo. Uma pessoa destreinada pode não aguentar tanto tempo de corrida quanto seria necessário para emagrecer. Já na musculação, com intervalos, é possível começar com treinos que já consomem mais energia.

Emagreça dormindo

A musculação proporciona a alteração da composição corporal: ganha-se (ou pelo menos mantêm-se) os músculos, que constituem a massa magra, e perde-se gordura, a massa gorda. O professor Tiago Poggio, da academia Bio Ritmo, comenta que “o emagrecimento deve estar relacionado com a perda de massa gorda e não de massa muscular”.

Nessa conta, muitas vezes o efeito não aparece na balança, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura, ocupando um volume menor. Ou seja: podemos emagrecer visivelmente, ganhando músculos e perdendo medidas, sem que isso seja perceptível no peso.

A massa magra também acelera o nosso metabolismo: os músculos gastam mais energia para se manter do que a gordura. Com isso, o aumento da massa magra acarreta um aumento da energia necessária para manter o corpo vivo no seu dia a dia (taxa metabólica de repouso). Assim, o ganho de massa muscular contribui para o aumento do gasto energético em repouso, e você emagrece dormindo.

Um pequeno aumento da massa magra provoca um aumento quase insignificante do metabolismo, mas algumas alterações fisiológicas (ainda não completamente explicadas) indicam que a musculação gera um aumento do metabolismo desproporcional ao ganho de massa muscular, bem mais significativo para o total de energia gasta em um dia.

Dieta mais exercício

Assim como qualquer outro exercício, a musculação não faz milagre. Ela terá efeitos muito maiores se combinado com uma alimentação adequada, o que não significa passar fome. O corpo precisa de uma série de nutrientes para compor a nova massa muscular, para isso, uma alimentação balanceada é essencial.

Na falta de alimento, a primeira coisa que o corpo faz é diminuir a massa muscular, pois ela consome muita energia. Mas, segundo o professor Paulo Gentil, presidente do Gease (Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios) e autor do livro “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas”, pesquisas mostram que mesmo em dietas muito restritivas, a musculatura é preservada se a pessoa fizer musculação e a massa gordurosa é perdida. Já se a dieta rigorosa for feita junto ao treino aeróbico, há perda de peso semelhante, mas também perde-se massa muscular, diminuindo o metabolismo de repouso. O ideal é consultar um nutricionista para adequar a dieta ao exercício e a seus objetivos de perda de peso.

por Ceres Prado

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXERCÍCIOS NA GRAVIDEZ: PODE OU NÃO PODE?



A ideia de que atividade física e gravidez não combinam é mais do que ultrapassada. Afinal, hoje em dia se sabe que os exercícios não só melhoram a disposição da futura mamãe como também diminuem as intercorrências médicas. Deve-se prestar atenção, no entanto, ao tipo de modalidade escolhida. E a musculação, ao contrário do que muitos pensam, faz parte dos exercícios liberados para o período.

Entre os diversos benefícios que a prática oferece à gestante, estão o fortalecimento dos membros inferiores, o que faz a grávida sustentar melhor o peso que ganha no período, e a garantia de um parto mais tranquilo. Além disso, a musculação evita o ganho excessivo de peso, reduz o estresse, previne o diabetes gestacional, melhora a coordenação motora e a autoestima e contribui para uma melhor qualidade do sono.

Para completar, a musculação permite que a mulher, após o nascimento do bebê, volte com mais facilidade à antiga forma física.

Mas, antes de praticá-la, é fundamental que a gestante seja liberada pelo médico, o que possivelmente só acontecerá a partir do terceiro mês de gravidez. Além disso, algumas recomendações devem ser levadas em consideração, como você pode ver a seguir.

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

Antes de se praticar qualquer atividade física, a mulher deve lembrar que a gravidez é um período especial que merece cuidado e atenção. Por isso, o profissional escolhido para orientar o treinamento deve ter conhecimentos especializados. Só assim ele será capaz de observar qualquer alteração metabólica ou cardiovascular sofrida pela gestante, garantindo bem-estar e segurança à prática.

Para obter um plano de treinamento mais completo, recomenda-se, ainda, que a gestante complemente a musculação com alongamento e caminhada. De toda forma, não se pode esquecer que, nesta fase, os exercícios têm o objetivo exclusivo de garantir mais qualidade de vida e não de promover o ganho de músculos.

Isso significa que a intensidade do treino deve considerar a capacidade física de cada mulher, além de respeitar o aumento do volume abdominal. Ou seja, a carga utilizada durante os exercícios deve ser baixa, o que permitirá que as repetições sejam realizadas sem que haja grandes alterações no sistema cardiovascular. As cargas altas são contraindicadas, pois podem causar aumento súbito dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, o que não é recomendado durante a gravidez.

Concluindo, o exercício pré-natal deve ser seguro e divertido. Ele pode beneficiar a sua saúde e boa forma não apenas durante a gravidez, mas também no parto e na recuperação pós-parto. Exercite-se com o consentimento do seu médico e o acompanhamento de um Personal Trainer, sempre de forma prudente para aproveitar bem os benefícios adquiridos.

Praticada da maneira certa, e com o acompanhamento adequado, a musculação é bem-vinda durante a gravidez. Converse com seu obstetra a respeito!